sábado, 29 de junho de 2013

MAPEAMENTO DE TERREIROS CHEGA AO ACRE


A Secretaria-Adjunta de Promoção da Igualdade Racial de Rio Branco (SEADPIR) lançou nesta sexta-feira, 28, o projeto de Mapeamento das Comunidades de Matriz Africana da capital do Acre. A pesquisadora e sacerdotisa da Casa do Perdão, do Rio de Janeiro, Mãe Flávia Pinto, apresentou o estudo realizado na capital fluminense em parceria com Pontifícia Universidade Católica (PUC/RJ). 

Além de Mãe Flávia, acompanharam o lançamento o deputado federal Edson Santos (PT/RJ), ex-ministro da Promoção da Igualdade Racial do Governo Lula e principal articulador da aprovação do Estatuto Brasileiro da Igualdade Racial; Viridiano Brito, secretário de Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal; o subsecretário de Ações Afirmativas e Comunidades Tradicionais do Distrito Federal, Moredson Ramos Cordeiro, o deputado federal pelo Acre, Sibá Machado e a representante do Gabinete do senador Aníbal Diniz, Elisângela Pontes. O grupo foi recebido pelo prefeito Marcus Alexandre e pela secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do município, Lúcia Ribeiro.

O evento, ocorrido no auditório da Prefeitura, reuniu técnicos, gestores públicos do Estado e do Município, e ativistas da promoção da igualdade racial no Acre, como Almerinda Cunha e José de Arimatéia, entre muitos outros. Para todos o mapeamento dos terreiros das religiões de matrizes africanas é um passo extremamente significativo nas políticas afirmativas. Estão em pauta também temas como o Lançamento da Conferência Municipal de Promoção da Igualdade e Reforma Política.  

O deputado Edson Santos considera que o levantamento e o conhecimento geográfico na perspectiva socioeconômica, cultural e de segurança alimentar dessas comunidades permitirá que as ações do governo voltadas à inclusão social atendam de forma efetiva este segmento. Em seu site, Santos citou como exemplos o programa lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e a Fundação Cultural Palmares (FCP), do Mapeamento das Comunidades Tradicionais de Terreiro nas capitais e regiões metropolitanas dos estados de Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Sul. As pesquisas identificam quem são, onde estão localizados, suas principais atividades comunitárias, situação fundiária, infraestrutura, entre outros aspectos socioculturais e demográficos das comunidades de terreiros.

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