Venha participar do 1º Festival da Casa do Perdão em homenagem aos Caboclos do Brasil e a Caridade Social da Umbanda que acontecerá no dia 11/09/2011, no G.R.E.S Unidos de Padre Miguel, localizado em Padre Miguel / Rio de Janeiro-RJ.Serão premiados os 4 primeiros colocados no quesito cantigas:
1º Lugar - 1 moto 0Km
2º Lugar - 1 TV
3º Lugar - 1 máquina fotográfica
4º Lugar - 1 bicicletaSerão premiados 3 terreiros que exercem atividade social e a melhor torcida.
As inscrições serão feitas no nosso site: http://www.casadoperdao.com.br/festival.html ou no Centro Cultural AfroRio (Av. Vicente de Carvalho, nº 248 - Vaz Lobo), às terças (das 14:00 as 16:00h) e aos sábados (das 11:00 as 13:00h) com o Sr. Afonso de Xangô.Participe e divulgue esse evento de valorização da Umbanda.
PUC-RIO 30 junho e 01 julho Haverá tradução simultânea.
Programação do evento
Prof. Roberto Da Matta (PUC-Rio) O que faz o brasil, Brasil? Profª. Marietou Diongue (Universidade Cheikh Anta Diop, Senegal)
Dia 30/06/2011
9h30 - 10:00h Sessão de Abertura: Alocução do Reitor da PUC-Rio, Pe. Josafá Carlos de Siqueira SJ., do Decano do Centro de Ciências Sociais da PUC-Rio, Prof. Luiz Roberto Cunha, do Embaixador do Senegal em Brasília, Sr. Abdou Aziz Ndiaye e do Ministro Conselheiro da Cooperação Sul-Sul do Senegal, Prof. Madiagne Diallo. 10:00h - 12:30h 1ª Mesa Redonda: Gênero, Família e Juventude no Brasil e no Senegal: permanências e mudanças. Coordenação: Profa. Maria Sarah da Silva Telles Profa. Rokhaya Fall (Universidade Cheikh Anta Diop, Senegal) A mulher africana e sua inserção social e econômica na história senegalesa. Profa. Maria Isabel Mendes de Almeida (PUC-Rio) Culturas jovens e novas subjetividades na sociedade brasileira. Prof. Youssouph Mbargane Guisse (Universidade Cheikh Anta Diop/IFAN, Senegal) Mulheres, imigração e família no Senegal. Profa. Sonia Maria Giacomini (PUC-Rio) Gênero, poder e religião: as religiões de matriz africana no Brasil. Profa. Santuza Cambraia Naves (PUC-Rio) O mestiço e o negro na música popular no Brasil. 14:00h - 18:00h 2ª Mesa Redonda: Cultura, ethos nacional e poder no Brasil e no Senegal. Coordenação: Profa. Sonia Maria Giacomini Arquivos, documentos e objetos da civilização negra no Senegal. Prof. José Carlos Rodrigues (PUC-Rio) Poder, cativeiro e sedução no Brasil. Prof. Júlio Cesar Tavares (UFF) Reflexões sobre as diásporas negras. Prof. Eduardo V. Raposo (PUC-Rio) Elites brasileiras ontem e hoje.
Dia 01/07/2011
9:00h - 12:30h 3ª Mesa Redonda: Expressões culturais e artísticas de negritudes, africanidades e brasilidades. Coordenação: Profa. Denise Pini Rosalem da Fonseca Prof. Júlio Cesar Valadão Diniz (PUC-Rio) Entre griot e cantador: redesenhando vozes atlânticas. Prof. Valter Sinder (PUC-Rio) Discutindo a literatura pós-colonial. Prof. Alexandre Montaury (PUC-Rio) Partilhas do comum, clivagens pós-coloniais. Sra. Ndeye Alimatou Diop (Universidade Cheikh Anta Diop, Senegal) Projeto de Suportes de Comunicação. Prof. Miguel Pereira (PUC-Rio) O Projeto Comunicar e a experiência da PUC-Rio em Comunicação: as mídias no campus. 14h30 - 18:00h 4ª Mesa Redonda: Políticas, programas e experiências de mudanças sócio-econômicas e culturais. Coordenação: Prof. Ricardo Ismael Profa. Maria Sarah S. Telles (PUC-Rio) Repensando a pobreza no Brasil. Prof. Maurício Parada (PUC-Rio) Impactos do pan-africanismo no Brasil. Profa. Angela Maria de Randolpho Paiva (PUC-Rio) Ações afirmativas nas universidades brasileiras. Profa. Denise Pini Rosalem da Fonseca (PUC-Rio) Resistência social de corte racial no Brasil: questões contemporâneas. Profa. Andréa Clapp (PUC-Rio) A experiência dos Pré-Vestibulares para Negros e Carentes (PVNC) na PUC-Rio. Profa. Norma Salgado (PUC-Rio) A experiência do Projeto de Protagonismo Universitário da PUC-Rio. Prof. Marcelo Baumann Burgos (PUC-Rio) A escola e os efeitos do lugar no Rio de Janeiro.
Comitê Científico: Profª. Dra. Sônia Maria Giacomini, Nirema e Depto. Sociologia e Política, PUC-Rio Prof. Dr. Madiagne Diallo, Depto. Engenharia Industrial, PUC-Rio Prof. Dr. Mauricio Parada, Depto. História, PUC-Rio
Participei desta audiência hoje pela manhã e apesar de lamentar que o foco da
discursão não tenha sido a qualidade do ensino público tive que pensar a postura
das religiões afro-brasileiras neste debate uma vez que a aprovação da lei é
inevitável. Depois de ouvir os diferentes pronunciamentos, constatei mais uma
vez como é frágil a participação e representação do segmento umbandista e
candomblecista nas instâncias de Governo.
Estavam presentes a bancada evangélica e católica com seus pastores e líderes
religiosos devidamente eleitos para defender que nossos filhos tenham aula de
ensino religioso nas escolas públicas. Não é preciso dizer que os mesmos
defendem o ensino religioso porque sendo estes a “maioria” (que eu considero
questionável por discordar dos dados apresentados pelo IBGE) tem as suas
tradições religiosas asseguradas dentro da lei, afinal cumprem o requisito por
ela exigido de formação em teologia conforme está proposto em votação. Nossos
sacerdotes que não tem esta formação como exigência para exercerem seus cargos,
ficam de fora, a menos que sejam filósofos ou sociólogos.
Em minha intervênção propus a criação de um Conselho Inter-religioso que
tenha o caráter consultivo, deliberativo e fiscalizador para que possamos
acompanhar de perto este projeto que será votado e aprovado a despeito de nossa
concordância, pois os interessados são a maioria representada na Câmara,
enquanto nós continuamos com vergonha de eleger os nossos sacerdotes e pouco
apoiamos os religiosos afro-brasileiros que se expõe publicamente para defender
os direitos políticos de nossa religião. Você se lembra de qual foi o ultimo Pai
ou Mãe de Santo eleito em sua cidade??????
Ainda há muito que se fazer, mas chamo a atenção daqueles que insistem em não
querer discutir política e religião para a reflexão que somos obrigados a
cumprir as decisões tomadas nestas esferas do legislativo, pois estas se
constituem em leis as quais todos nós estamos submetidos em nosso dia a
dia!
Assistam ao nosso vídeo e acompanhem o debate e não se assustem se seus
filhos chegarem da escola defendendo outro credo religioso que não o nosso e
ainda se envergonharem de ser religioso afro-brasileiro, isto ocorre porque
ainda nos interessamos muito pouco por política.